segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Busca por engenharia cresce, mas falta vaga



Dados do MEC sobre curso de engenharia civil revelam descompasso num momento em que a construção civil vive "apagão" de mão de obra


Haverá falta de profissionais da área no país em 2010, diz estudo; faculdades privadas pediram ajuda ao governo para abrir mais vagas

FÁBIO TAKAHASHI
- DA REPORTAGEM LOCAL

De um lado, falta de profissionais formados no mercado de trabalho. Do outro, candidatos interessados na formação, mas sem vagas suficientes. Assim está o panorama da engenharia civil no país.
Dados do Ministério da Educação mostram que o número de alunos que prestaram vestibular para a área cresceu 86% em três anos (o número mais recente, divulgado mês passado, é de 2008). Já as vagas subiram em ritmo menor: 49,6%. Com o descompasso, a relação de candidatos por vaga chegou a 3,5 no sistema como um todo, mas subiu para 8,4 considerando só as universidades públicas, onde a diferença nos indicadores foi mais acentuada. Na Unicamp, por exemplo, 27,4 alunos disputam uma vaga. A incapacidade do ensino superior de absorver interessados na área ocorre num momento em a construção civil já vive um "apagão" de mão de obra. Estudo da FGV Projetos e da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção mostra que haverá falta de profissionais na área em 2010, por conta do reaquecimento da economia. Com isso, surge a necessidade de obras de infraestrutura, como ampliação de estradas. O país sediará ainda Copa do Mundo e Olimpíadas, o que exigirá mais obras. Também há procura de profissionais para explorar o pré-sal e para o mercado imobiliário. Ajuda A discussão no setor educacional é como aumentar as vagas. O setor privado, que oferece 70% dos postos na engenharia civil, pede ajuda ao governo. A alegação é que abrir vagas em engenharia civil sai caro. Segundo o Centro Universitário da FEI (ABC paulista), a construção de um laboratório custa R$ 2 milhões, ou quase 1.500 mensalidades, num curso com 900 estudantes ao ano. "Devido à queda na procura pelas vagas nas décadas passadas, quando o crescimento do país foi pequeno, muitas instituições têm receio de ampliar", diz Rodrigo Capelato, diretor do Semesp (sindicato das universidades privadas de SP). "É uma área prioritária; a ampliação deveria ser puxada pelo setor público." O MEC diz já estar em andamento um programa para expandir as vagas nas universidades federais, rede com a maior concorrência pelas vagas. Batizado de Reuni, o projeto prevê dobrar os postos nas instituições federais até 2018, considerando todos os cursos. A secretária de Ensino Superior do governo Lula, Maria Paula Dallari, diz haver prioridade para formar professores da educação básica e engenharias. Ainda não há balanço da expansão, iniciada em 2008. Além da necessidade de recursos, as faculdades veem outro problema para expandir. "O mercado está muito aquecido. Poucos preferem lecionar", afirma o reitor do Instituto Mauá de Tecnologia, Otávio de Mattos Silvares.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Imperdivel o evento com o arquiteto Roberto Luiz Gandolfi

A oportunidade de participar de um evento em Maringá com o arquiteto Roberto Luiz Gandolfi é rara.
Vamos particpar deste evento amanhã, dia 10, às 19 horas, no CREA-PR em Maringá.
A entrada é franca.

V Encontro dos Profissionais de Engenharia e Arquitetura será amanhã, em Maringá

Será realizado nesta quinta-feira (10) o V Encontro dos Profissionais de Engenharia e Arquitetura, promovido pela Associação de Engenheiros e Arquitetos de Maringá (AEAM). O evento acontece na sede do CREA-PR, em Maringá, às 19 horas, e faz parte das comemorações dos 50 anos da AEAM.
Após a abertura, o engenheiro Abel Scripes fará palestra sobre o tema "Associativismo Competitivo e Desenvolvimento Sustentável".
A segunda palestra será realizada pelo arquiteto roberto Gandolfi. Ele vai falar sobre "Arquitetura Moderna".

Os palestrantes
O engenheiro civil Abel Scripes é formado pela UEM e desde o início da sua carreira dedicou-se ao setor de pré-moldados. Em 1991 foi fundador da Associação dos Fabricantes de Lajes Pré-moldadas. Em 1994 tornou-se membro da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Cambé. Foi inspetor do CREA-PR, fez parte do Colégio de Inspetores e foi debatedor de Políticas Públicas do CREA-PR.
O arquiteto Roberto Luiz Gandolfi é professor dos cursos de "Arquitetura e Urbanismo" e "Tecnologia em Design de Interiores" da Universidade Tuiuti do Paraná.
Expôs na 7a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. Participou em Bologna, na Itália, da mostra "Arquitetos e Engenheiros emiliano-romagnolos no mundo". Entre as inúmeras obras de Gandolfi, destacam-se o prédio da Petrobrás, no Rio de Janeiro; do Tribunal de Contas do Estado do Paraná; as sedes do Citibank em Curitiba e Porto Alegre.
Gandolfi tem inúmeras premiações nacionais e internacionais de Arquitetura, como da Biblioteca Central de Salvador, Complexo Turístico Internacional Euro Kursaal, na Espanha, e da sede do Banco do Brasil, em Caxias do Sul.

Homenagem
A cada encontro dos profissionais de engenharia e arquitetura a AEAM tem feito uma homenagem a um profissional. Estão nesta lista nomes como o engenheiro Bruno Contarini, o arquiteto José Calos Bellucci e a arquiteta Maria Elisa Costa.
Neste V Encontro o homenageado será o arquiteto Luiz Gandolfi.
O encontro é um rara oportunidade para profissionais e estudandes de Maringá e região ouvirem um dos mais importantes mestre da aquitetura brasileira. A entrada é franca.