quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

CONCORRÊNCIAS AGENDADAS PARA OS PRÓXIMOS MESES DE FEVEREIRO E MARÇO 2010

Fonte: .

Informamos que nos meses de fevereiro e março de 2010 serão realizados pelo Departamento de Administração de Materiais (DEAM), em conjunto com o Serviço Social Autônomo PARANACIDADE, vários procedimentos licitatórios, na modalidade Concorrência Pública, sob o regime de registro de preços para os seguintes serviços de engenharia:
Construção de Escolas Municipais
Construção de Centros de Saúde Básicos de Atendimento à Mulher e à Criança
Construção de Centros da Juventude
Construção de Centros de Referência de Assistência Social
Serviços de Recuperação Asfáltica
Encaminhamos em anexo as datas, horários e os locais onde serão realizados os referidos procedimentos licitatórios. Informamos que os editais se encontram para consulta nos sites http://www.comprasparana.pr.gov.br/licitações/licitações do poder executivo (Instituição:SEAP) e http://www.paranacidade.org.br/publicações, sendo que os respectivos avisos já foram publicados na imprensa.
Os interessados em participar deverão comprar o CDROM contendo os projetos, memoriais e demais elementos instrutores na sede do PARANACIDADE Curitiba.

DEAM/PARANACIDADE - CONCORRÊNCIAS AGENDADAS PARA OS PRÓXIMOS MESES DE FEVEREIRO E MARÇO 2010
LINK DO ARQUIVO EM PDF - http://www.aeam.com.br/repre.pdf

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Construção civil registra maior alta de empregos

Setor teve crescimento no número de contratações superior a 16% em Maringá e região metropolitana. Falta mão de obra na área, que gera boas oportunidades de carreira

A construção civil foi o setor da economia de Maringá que teve o maior crescimento no número de contratações em 2009. Dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que o emprego cresceu 16,73% entre janeiro e novembro do ano passado na cidade. Na região metropolitana, o aumento foi de 16,91%.
O emprego nas construções cresceu três vezes mais do que no setor de serviços e quatro vezes mais do que nos demais setores da indústria. Em 2010, a tendência deverá ser a mesma no ritmo de contratação.
De acordo com a Agência do Trabalhador de Maringá, existem atualmente 66 vagas abertas para pedreiro e servente, aguardando candidatos. Só no Novo Centro de Maringá, são 25 edifícios em construção, além de 16 que foram concluídos desde outubro – segundo a Secretaria de Controle Urbano e Obras Públicas (Seurb).
Com crescimento acima da média e o grande número de obras em andamento, o setor sofre de carência de trabalhadores. O grande canteiro de obras, composto pelos 41 arranha-céus do Novo Centro, é cenário de acontecimentos extraordinários no mercado de trabalho. Se por um lado nunca foi tão difícil conseguir efetivo para levantar tantos prédios ao mesmo tempo, também nunca houve tanta oportunidade para um profissional subir na hierarquia da construção civil rapidamente.
Hoje é possível alcançar, em apenas seis meses, o posto de mestre de obras – com piso salarial de R$ 1.444,20 por mês. O salto na hierarquia representa aumento de 88,39% no salário, partindo do piso inicial para servente de pedreiro, que em Maringá é de R$ 766,60 – de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e do Mobiliário de Maringá (Sintracom).
A necessidade do setor faz com que os empregados mais dedicados consigam promoções em questão de meses. “Estou trabalhando nessa área há 30 e nunca houve um momento tão bom para se começar carreira como agora”, diz o mestre de obras Geraldo Capuchinho.
Capuchino comanda uma equipe de 28 trabalhadores, responsáveis pela construção de um dos maiores edifícios do Novo Centro – mais de 20 mil m2 de área construída, em 21 pavimentos. Ele conta que os empregadores, na necessidade de atrair empregados, estão dispostos a formar o trabalhador desde a estaca zero.
“A cada 30 dias, fazemos uma peneira, selecionando os melhores e dispensando os que não servem”, comenta. “Só esta semana, abrimos seis vagas”, acrescenta.
Um dos funcionários dessa obra, César Portela, 22 anos, começou a trabalhar como servente em outubro de 2009. Hoje, já atua como meio profissional e a partir de fevereiro será promovido a profissional, com acréscimo de 35% no salário.
“Vale a pena trabalhar na construção civil. Para mim, a carga de trabalho é tranquila e os benefícios extras fazem o serviço valer à pena”, comenta Portela, que pretende se aperfeiçoar no setor e chegar a mestre de obras.
O contra-mestre Jucelande Nascimento dos Santos, que trabalha há um ano no mesmo edifício, começou como carpinteiro e galgou posições graças à escassez de mão de obra no mercado. “Apesar de ser um serviço árduo, tem muita oportunidade de crescimento rápido”, analisa Santos.
“Mesmo sem estudo, mas com boa vontade e humildade, a pessoa cresce nessa profissão”, acrescenta o contra-mestre, que há 25 deixou o Pernambuco para buscar melhores oportunidades no Sul.